quarta-feira, 21 de julho de 2010

O AMOR FRATERNAL

1 PEDRO CAP 3 – 8 -13.
E ,finalmente sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, estranhavelmente misericordiosos e afáveis.
Não tornando mal por mal, ou injuria por injuria; antes pelo contrário, bendizendo, sabendo que Por herança alcanceis a benção.
Porque quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie sua língua do mal, e os lábios não falem enganos.
Aparte-se do mal, e faça o bem; busque a paz, busque a paz e siga-a.
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e seus ouvidos atentos às suas orações, mas o rosto do Senhor está contra os que fazem males.
E qual é aquele que vos fará mal,
se fordes zelosos do bem?
Porque melhor é que padeçais fazendo o bem ( Se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo o mal.
Porque Cristo também padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus: mortificado, na verdade, na carne,, mas vivificado pelo espírito.


Foi extremamente difícil para Pedro passar a ser misericordioso e humilde, deixando de fazer todo mal que lhe era costumeiro fazer, e passar a fazer exatamente o contrário, passando a deixar todo ódio, próprio do seu temperamento impulsivo, passando a praticar atos de virtude. No início de sua conversão estas virtudes não encaixavam com seu temperamento impulsivo, mas o Espírito santo tomando posse de seu coração transformando seu temperamento, moldando sua vida, para que ela tivesse utilidade para o projeto de Deus. No mundo violento em que hoje nós vivemos torna-se comum o pensamento de considerarmos: Olho por olho dente por dente, torna-se costumeiro revidarmos as pessoas com atitudes ou palavreados hostis. Pedro firmou em seu coração os ensinamentos de Jesus, e nos influencia em retribuir ao mal com o bem; e estes ensinamentos devem fazer parte de nosso cotidiano, e certamente seremos profundamente abençoados. Tomemos por exemplo: Se alguém nos magoa profundamente, pela razão humana retribuímos com ofensas verbais, ou atos até muito piores, analisemos qual o proveito que nos traz essa atitude? Primeiramente desagradamos a Deus, e endurecemos ainda mais o coração daquele que nos ofendeu; podemos estar certos que esta atitude nos sobrecarrega cada vez mais dando lugar ao enraizamento deste ato tão pernicioso, por tanto seria muito mais fácil orarmos por quem nos tem ofendido, e se assim procedermos à semente maligna da discórdia enfraquecerá, e ambas as partes ficarão aliviadas desta ação nefasta, e o adversário não terá êxito em seu intento, sendo assim derrotado. Muitas vezes somos propensos em pensar que a procura da paz é um ato de passividade, mas aquele que procura a paz dispensando a discórdia será o grande beneficiado, pois evita ofender a Deus e deixa o oponente sem possibilidade de agir com maledicência. o agredido, sendo pacificador dissolve qualquer ato de agresão antes que o mesmo venha a acontecer. Antes que a desavença venha a se expandir, ela deve ser eliminada com uma conversa franca, assim enfraquecendo atos muitas vezes incontroláveis. Apaziguar é sempre melhor do que entrar em atrito, pois nos traz felicidade em vez de ódio. Ao invés de temermos nossos inimigos devemos nos achegar a Deus porque nele podemos confiar, pois Ele é nosso amigo e defensor em momentos de discórdia, sendo nosso infalível conselheiro para nos afastar de qualquer ato de desamor, afastando quaisquer investidas do adversário. Sabemos seguramente que Deus está no controle de todas as coisas, e Ele estando no governo certamente estará controlando nossos pensamentos, preparando-nos a vencer qualquer ataque que nosso adversário a possa arquitetar contra nós. Devemos estar atentos e frear nossa língua, pois mesmo sendo um órgão tão pequeno, tem um grande poder. Deus ao nos criar deu-a para que com ela louvássemos seu santo nome, mas como o homem tem a tendência em desobedecer a Deus usa-a para fins devastadores, tornando muitas vezes incontroláveis seus efeitos, este tão pequeno órgão pode ter o poder de provocar grandes conflitos. Devemos usar nossa língua para apaziguar e não para condenar ou repreender, pois esta atitude não nos compete. Quando sentimos um irmão estar atribulado, Devemos consolá-lo, e dirigir a Deus nossa oração, pedindo que pela sua benignidade livre-o deste mal lhe dando vitória. Se assim procedermos certamente seremos bem aventurados, pois estaremos cumprindo o grande mandamento do Senhor que nos diz: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, e de toda tua alma (Este é o primeiro) amarás teu próximo como a ti mesmo, (Este é o segundo), e se assim procedermos, estaremos cumprindo todos os mandamentos, por tanto nos tornaremos aptos para vida eterna. Quando sofremos ofensas de nosso irmão oremos por ele, e Deus mediante a nossa oração e seu arrependimento lhe dará vida, livrando-o de qualquer sentimento de discórdia. Muitos homens no passado passaram por estas situações, homens que pecaram pelo ódio e pela inveja: Caim matou Abel, Saul perseguiu intensamente a Davi, e pelo seu ódio e inveja deu fim a sua própria vida matando-se com sua própria espada. Os irmãos de Jose movidos pela inveja o venderam para ser usado como escravo, Judas por ganância traiu a Jesus. A morte foi a recompensa pelos seus atos. Este é o final daqueles que não observaram o grande mandamento, e será igualmente o fim de todos os que continuarem assim procedendo. Porem existe um povo que pratica o amor, pregando o amor em todo mundo, ao qual é reservada a vitória, assim: foram vitoriosos muitos que viveram no passado: Davi por não ter retribuído com mal todas as perseguições que recebeu por parte de Saul, foi recompensado pelo Senhor com o Reino que pertencia a seu perseguidor. Pedro movido por um temperamento impulsivo foi transformado, passando a ser um homem que durante sua vida demonstrou um grande amor para com o próximo. O maior amor possível foi, e será para todo sempre: o amor de Jesus, que deu provas deste amor ao morrer na cruz para trazer vida a aqueles que pelo pecado estavam mortos. E nós ao vermos as recompensas que receberam aqueles que viveram movidos pela discórdia, pelo ódio, pela inveja e pelo grande desamor (A recompensa final será a morte eterna) Aos que amarem como Jesus amou estará reservado o reino eterno que Jesus foi preparar e que um dia voltará para levar aqueles que cumprem e seguem o grande mandamento que Ele nos ordenou.

LEVEMOS AO MUNDO AS BOAS NOVAS: QUE AINDA HÁ SALVAÇÂO PARA AQUELES QUE POR AMOR VENCEREM O MUNDO. AMÉM.
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