domingo, 24 de julho de 2011

PAULO E SILAS NA PRISÃO
ATOS DOS APÓSTOLOS
CAP.16 – VERC .23 – 24.

23 E, HAVENDO LHES DADO MUITOS AÇOITES, OS LANÇARAM NA PRISÃO, MANDANDO AO CARCEREIRO QUE OS GUAR
DASSE COM SEGURANÇA.
24 – O QUAL TENDO RECEBIDO TAL ÓRDEM.OS LANÇOU NO CÁRCERE INFERIOR E LHES SEGUROU OS PÉS NO TRONCO

No ministério de Paulo e Silas na cidade de Filipus, nos é narrado uma situação aparente difícil para eles, mas sabemos que o Senhor estava com eles, pois eram por Ele enviados a pregar o evangelho, e eles permanecendo em constante oração, e sobre orientação agiam tendo toda segurança, crendo que o Senhor não os abandonaria, pois eles andavam sempre na obediência.
Havia naquela cidade uma situação que era muito usada naquela época, havia ali uma moça escrava que possuída pelos demônios predizia coisas futuras, adivinhava eventos futuros, catástrofes, comunicação dos mortos, e outras coisas mais.
Os senhores dessa escrava aproveitavam-se dessa situação para obter lucros pessoais, usavam-na para adivinhações, a que o povo acreditava seguindo os costumes que lhes eram conhecidos aproveitando-se da infeliz escrava.
Mas coube a Deus nesse momento usar seus servos para se manifestarem, usando o poder de Jesus, expulsando os demônios.
Assim a escrava não tinha mais nenhum poder de adivinhação, causando grandes prejuízos aos seus senhores, pois o demônio havia sido derrotado,mesmo sendo o rei das trevas.
Mas com Paulo estava a luz, sabemos que as trevas e a luz não podem permanecer no mesmo lugar. E quando a luz passou a iluminar, as trevas foram extintas, e satanás foi derrotado.
Paulo tinha sido enviado para levar a luz para aquela cidade onde aditam as trevas.
Deus tinha um projeto de salvação para o povo daquela cidade, e enviou seus discípulos para levar a aquele povo as boas novas da salvação.
Vendo os senhores que seus lucros foram extintos dirigiram-se as autoridades romanas, levando presos a Paulo e Silas, queixando-se de que os mesmos estavam perturbando a ordem na cidade.
Apresentaram os argumentos de que de acordo com as leis romanas era proibido praticar outros costumes a não ser os deles.
O povo e os magistrados deram todo apoio as queixas apresentadas, rasgando as vestes de Paulo e de Silas e mandando açoitá-los com varas.
Paulo e Silas sendo despidos, chicoteados foram lançados na prisão, sendo ordenado ao carcereiro que os mesmos fossem guardados com toda segurança.
Mediante essa ordem foram amarrados pelos pés aos troncos.
Paulo e Silas não haviam cometido nenhum crime, porem foram tratados como se fossem presos perigosos, pois essa parte da prisão era projetada para prisão dos piores e perigosos malfeitores.
Nesse momento Paulo e Silas não se preocuparam do que havia de lhes acontecer, pois sabiam que Deus estava com eles, e que nada poderiam lhes fazer sem que fosse de sua vontade.
Cabe-nos analisar, o que faríamos em tal situação!
Certamente ficaríamos apavorados, nos descabelando, talvez esbravejando contra Deus, questionando o porquê Deus nos teria enviado para aquele serviço, nos deixando se humilhados, ficando sob a sujeição daqueles algozes, e nada fazer para sermos libertos dessa situação.
Talvez questionássemos: Que Deus é esse que nos envia para um tão difícil trabalho, e acaba nos abandonando nas mãos desse povo que nos humilha insulta, nos açoita, deixando-nos passar por criminosos.
Onde está o teu poder ó Deus?
È certo de que nosso procedimento seria esse!
Certamente a primeira coisa que nos aconteceria seria perdermos a fé, e até negarmos ao nosso Deus!
Somos a continuidade daquele ministério, mas como somos diferentes em nossos procedimentos, sabendo que Deus nos tirou do mundo, para como seus servos darmos continuidade aos trabalhos de evangelizar, que foram ordenados aos seus discípulos.
Qual será nosso argumento quando diante Dele chegarmos e tivermos que apresentar o resultado daquilo que deixou sob nossos cuidados.
Paulo e Silas naquela situação que a nós seria desesperadora, para eles era um momento de gloria, pois sua fé era inabalável,
Eles não sabiam que havia um projeto de Deus programado na eternidade para se realizar naquela noite.
A meia noite hora de trevas profundas. Paulo e Silas nada estavam pedindo, não pediam a Deus para tirá-los dali, mas oravam e cantavam louvores a Deus, sendo ouvidos por todos os presos que ali estavam.
Certamente ficaram abismados vendo aquele procedimento tão diferente dos outros que ali estavam.
Honras e glórias a Deus, porque naquele momento de espessas trevas deu libertação a todos os que estavam presos naquele lugar.
Abriram-se as amarras, os alicerces tremeram, as portas se abriram, já não havia mais fechaduras que os segurassem presos.
Mesmo os presos, vendo que já não estavam mais fechados na prisão, não procuraram sair.
O carcereiro era responsável pelos presos, vendo o que havia acontecido procurou matar-se, pois sabia que a responsabilidade sobre todos os acontecimentos viria sobre ele.
Paulo e Silas sabiam que aquilo não era momento de fuga e nem de morte, mas sim de liberdade e salvação, Naquele momento entenderam que todo o acontecido vinha de Deus, e que não deveriam deixar o carcereiro se matar.
Paulo gritou em alta voz que ele não o fizesse, pois ninguém havia fugido.
Mesmo com a prisão destruída, tudo em trevas, prisioneiros acorrentados a troncos, não houve nenhuma morte, pelo contrário tudo ficou iluminado.
Os prisioneiros imaginavam que o acontecido vinha do poder de Paulo e Silas, e o carcereiro a eles se dirigiu dizendo: que é necessário para me salvar?
Eles mostraram em primeiro lugar que o milagre que os libertara não provinha deles.
Imediatamente iniciaram o trabalho para o qual Deus os havia enviado, divulgando o poder e a misericórdia de Jesus, dizendo: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e tua casa.
O carcereiro pediu somente que poderia fazer para ele se salvar, mas a salvação estava destinada a todos, não importando a pena a qual todos tinham sido condenados.
Naquele momento a salvação tinha alcançada a todos, e ali mesmo foram evangelizados, e cientes do poder de Jesus, nele crendo e arrependidos foram batizados.
Após o batismo a vida deles se transformou.
Isso pode ser visto pelo modo diferente de agir.
Após se ver livre, o carcereiro prestou socorro a Paulo e Silas tratando-os dos açoites, pelos quais inocentemente tinham passado.
Vemos no início desta mensagem que o carcereiro estava a entrada da prisão, para evitar que algum deles viesse a fugir.
Pois essa era a ordem dada pelos magistrados,
Porem o projeto de Deus tinha transformado sua vida, bem como a de todos os que estavam presos sob seus cuidados.
Paulo e Silas passaram a evangelizar ao carcereiro, e entre todos que ali estavam naquele momento, não havia mais diferença, pois estavam ali juntos, não mais como presos e condenados, mas como livres e perdoados.
Faltava se cumprir mais uma etapa da promessa que Paulo e Silas fizeram em nome de Jesus.
Mais uma vez podemos nos certificar que tudo aconteceu por etapas, se cumprido a ultima quando todos se reuniram na casa do carcereiro, e ele pondo-lhes a mesa, e pela sua crença em Deus, todos foram batizados, e a salvação se estendeu a toda sua casa.
Tudo aconteceu enquanto os magistrados dormiam tranquilamente, momento que tudo estava em trevas, os antes presos estavam soltos e em perfeita luz.
Todos já conhecendo o que havia acontecido, não estavam no plano das autoridades da cidade, mas que o Deus que antes não conheciam e que agora passaram a reconhecer, que o Deus que os havia libertado milagrosamente, tinha todo poder, que aquilo que ao homem parece impossível, Ele faz e desfaz sem que ninguém o veja, mas o faz pela presença do seu Santo Espírito, porque ele está sempre pronto a nos ajudar, livrando-nos da condenação e da morte.
Paulo e Silas no momento de todas as dificuldades usaram de dois meios de graça que tinham a seu alcance,
Deus os ouviu porque eles sem preocupação com sua vida terrena, permaneceram em comunhão com Ele, e ouvindo-os, fez as trevas se desfazerem, raiando a luz entre aqueles presos que Ele havia libertado.
O trabalho de Paulo e Silas não terminou ali, pois eles mostraram todo poder de Deus, não se apavorando, pois sabiam que o Senhor estava com eles, deixara ali a semente do evangelho de Deus, deixando um povo transformado a dar testemunho dos acontecimentos daquela noite, e certamente o nome do Senhor foi difundido levando o plano de salvação que permanece vivo até hoje, e assim ficará para todo sempre.
Paulo e Silas na obediência ao Senhor seguiram para outras cidades evangelizando aos povos que não conheciam o evangelho.
O mesmo Deus que efetuou o milagre de derribar aquilo que pelo homem havia sido construído fez o milagre da salvação, de um povo preso e condenado, salvando-os, e continuará pronto a libertar a todos que estão presos aos vícios da humanidade, e assim continuará fazendo até o tempo que lhe aprouver.
Nós somos continuidades de Paulo e Silas, e a história nos mostra como eles agiram e foram vencedores pelo uso dos meios de graça e pela obediência.
Eis agora a pergunta:
1- Entendemos a história relatada acima?
2 – Estamos prontos a não questionar como acima descrito?
Preocupamos-nos em estar em comunhão, atentos as orientações do Senhor?
3 - Cremos realmente que cristo é o Senhor?
Que a condenação a morte estava sobre Ele desde seu nascimento?
4_ Que ele venceu o mundo sem jamais se queixar ao Pai que o enviou, deixando o esplendor de sua glória, sabendo que por aqueles que ele viera para salvar iriam condená-lo, ultrajando-o, pregando-o na cruz entre dois malfeitores,
5 - Que despido de suas vestes, uma coroa de espinhos cravada em sua cabeça, só pronunciou três frases: Que foram palavras de pedido de perdão para aqueles que lhes cuspiam no rosto,que blasfemavam contra ele, intercedeu ao Pai que lhes perdoasse porque não sabiam o que estavam fazendo.
6- Que prestes a sua morte pediu água aos soldados que o escoltaram deram-lhe vinagre e fel,
- 7 _Que ao malfeitor arrependido disse: Ainda hoje estarás comigo no paraíso.
8 _ Que sua ultima palavra foi: pai, em tuas mãos entrega meu Espírito. Ou em outras transcrições: Está tudo consumado.
9 – E que assim morreu como ovelha muda levada ao matadouro, carregando sobre si o peso dos nossos pecados.
10 – Que ressuscitou ao terceiro dia subindo para junto do pai para preparar morada para aqueles que procedem de acordo com o procedimento daqueles que estavam presos e que foram salvos milagrosamente.
11 – Que tudo isso passou, e que para nos salvar, pelos nossos pecados morreu na cruz, para que alcançássemos à salvação.
12 – Que no momento que as aflições nos afligem diz: carregai sobre mim as vossas dores e eu vos aliviarei,
Para obtermos uma resposta nos cabe uma profunda reflexão
A situação do passado se repete cada momento, só que aqueles presos, sujeitos a morte não conheciam o poder de Deus, nem o sacrifício de Jesus que derramou seu sangue, pregado na cruz, para que houvesse liberdade para os oprimidos e condenados.
Porém nós temos a graça de conhecermos todas as armas espirituais deixadas por Jesus, conhecemos o seu grande amor pelas nossas vidas, cremos que todos passarão diante do trono do supremo juiz, e seremos julgados pelos nossos atos, e nos será cobrado o resultado das tragmas que nos foram entregues para multiplicar.
O Senhor nos tirou da condenação do pecado preparando-nos para sermos enviados como enviou Paulo e Silas e a muitos discípulos, dos quais alguns foram mortos nas arenas louvando e glorificando a Deus.
Se crermos e observarmos as 12 perguntas acima descritas, se crermos que Jesus pagou tão alto preço pela libertação dos nossos pecados, para nos dar a salvação, e arrependidos de nossos pecados, não pecando mais permanecermos vigilantes esperando sua volta, levando o evangelho aos que são separados, mas ainda não alcançados, estaremos cumprindo a vontade de Deus prestando contas das dragmas por Ele deixadas, mostrando o resultado de nosso trabalho, e aprovados, entraremos no reino da glória, louvando e glorificando a Deus para todo sempre, glorificação pelo cuidado que ele teve para com nossas vidas, AMEM

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