quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Daniel

Cap.3 – ver.1

1 - O rei Nabucodonosor fez uma estátua de ouro, cuja altura era de sessenta côvados, e sua largura de seis côvados; evitando-a no campo de Dura, na província da Babilônia.
2 – o rei Nabucodonosor mandou chamar os sátrapas, os prefeitos, os presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais e todos os governadores das províncias para que viessem a consagração da estátua que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
3 – Então se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os conselheiros, os oficiais, e todos os governadores das províncias para consagração da estátua que Nabucodonosor havia levantado, e estavam em pé junto da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.
40 – E o arauto apregoava em alta voz; ordena-se a voz, ó povos de todas as nações e gente de todas as línguas:.
5 – Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa,, da cambucá do saltério, das gaitas de foles , e de toda sorte de músicas, vos postareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
6 – E qualquer que não se ajoelhar e adorar serão na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente.
7 – Portanto, em que todos os povos ouvirem o som da buzina, do pífaro, e da harpa, do cambucá, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que Nabucodonosor tinha levantado.

Na babilônia eram freqüentes as adorações de imagens. Nabucodonosor havia levantado essa imagem, para demonstrar todo seu poder, um meio que ao seu entendimento centralizaria a adoração ao seu poder.
Provavelmente inspirou-s Nabucodonosor no sonho que tivera porém ao invés de fazer somente a cabeça de ouro, ele edificou toda a estátua de ouro mostrado solidez de seu reino. Nabucodonosor deu a entender neste seu procedimento, que não dava lugar ao sonho de Daniel., podemos entender que ele não havia entendido nada, pois adorou a Daniel, mostrou assim que sua devoção que ele havia demonstrado para com o Deus de Daniel era efêmera demonstrando que não dava importância a aquilo que Deus lhe mostrara em sonho, e que Daniel usado por Deus lhe dera o entendimento. Deus lhe mostrou que seu reino era frágil, e que seria dividido, ao fazer a estátua de ouro ele quis mostrar seu poder querendo fazer com que o povo o adorasse e lhe prestar adoração, assim procedendo ele anularia totalmente a interpretação do sonho, pois sendo a imagem toda de ouro ela não poderia ser partida em diversas partes como havia sido profetizado por Daniel. Ao receber o discernimento por parte de Daniel, quis ele agradar a Daniel com oferenda de riquezas materiais e de posições de administração dentro de seu reino. Mas isso de nada adiantou, pois a profecia não era de Daniel, mas sim do Deus glorioso que deu a Daniel a interpretação, sendo que assim Daniel somente foi o instrumento para que a profecia chegasse a Nabucodonosor. Daniel não atribuiu a si a interpretação da profecia, mas sim reconheceu que tudo havia acontecido para honra e glória de seu Deus. Nabucodonosor no auge de sua loucura e de sua vaidade esperava ser perpetuado por todo povo esperando que seu reino jamais pudesse ser destruído. Para fortalecer-se cada vez mais escreveu um decreto fazendo um ajuntamento dos povos que ficariam de pé diante da imagem edificada. Nabucodonosor havia preparado uma fornalha ardente para que ali fossem jogados todos aqueles que ao se ajoelhassem para a adoração da imagem. O povo obedeceu as ordens dadas , e no determinado momento o povo em obediência as ordens dadas adoraram a imagem, mas os três servos do Deus vivo não obedeceram as ordens dadas e não se ajoelharam, e assim foram separados para serem jogados na fornalha ardente, servindo assim de exemplo daquilo que aconteceria aos que desobedecessem ao decreto do rei. Porém Daniel e seus amigos negaram-se a ajoelhar e adorar a imagem dizendo que nada daquilo que ali estava acontecendo tinha importância para eles. Eles tinham determinado que jamais adorariam outro deus, e corajosamente resistiram não obedecendo ao que dizia o decreto, e pela sua desobediência foram condenados e lvados para serem executados. Os três amigos não sabiam se poderiam ser salvos, o que sabiam e tinham plena convicção de que eles não poderiam adorar aquela imagem, pois isso seria contra seus princípios de vida, pois essa atitude os afastaria da presença de Deus, porque fariam adesão a idolatria, e isso poderia os livrar da morte do corpo, porém teriam a condenação de sua alma. A situação era difícil porém eles sabiam perfeitamente o que deveriam fazer, por mais difícil e penosa fosse a situação momentânea, sabiam eles, e assim criam que o seu Deus tinha para eles uma recompensa, e assim enfrentaram a condenação a morte; porém Deus honrou a fidelidade de seus servos fazendo-os resistir a aquilo que a qualquer elemento humano seria possível resistir. Naquele momento decidiram morrer para o mundo, mas viver para com o Deus a que eles serviam.. Por essa desobediência ao decreto do rei, ele perdeu completamente todo controle, não acreditando que alguém tivesse a ousadia em desobedecer-lhe, sendo ele a suprema autoridade dominador de todo aquele reino. Seu orgulho o fez ultrapassar aos limites de sua própria autoridade. Nabucodonosor mandou chamar aos três amigos dando-lhes mais uma chance. Eles poderiam apresentar ao rei algumas desculpas, e talvês ainda se livrassem da condenação que lhes fora imposta; porém não aderiram a estes artifícios, poderiam ajoelhar-se e adorar a imagem e assim seriam perdoados da suposta condenação, ou poderiam usar de outros argumentos. Para avaliarmos melhor citarei somente alguns:
1) Ajoelharemos, mas não adoraremos verdadeiramente o ídolo.
2) Não queremos nos tornar adoradores de ídolos, mas adoraremos somente esta única vez. E então pediremos que Deus nos perdoe.
3) O rei tem poder absoluto, e devemos obedecer-lhe. Deus nos entenderá;
4) O rei nomeou-nos – temos uma dívida para com ele;
5) Esta é uma terra estrangeira, assim Deus nos perdoará por seguirmos os seus costumes;
6) Nossos antepassados estabeleceram ídolos no templo de Deus! Isto não é a metade do que fizeram;
7) Não estamos prejudicando ninguém;
8) Se formos mortos e alguns pagãos tomarem o nosso lugar, não ajudarão o nosso povo no exílio.
Estas perguntas podem nos parecer de somenos importância, podemos ter plena certeza que nos ensinamentos de Ex.20- 3: não terás outros deuses diante de mim. Alem disso este ato também poderia apagar o nosso testemunho para sempre. Se esses jovens assim procedessem jamais poderiam testemunhar sobre o poder de Deus, e mostrar que ele está acima de outros deuses. Quais seriam as nossas desculpas para nos posicionar ao lado de Deus? Desculpa nenhuma, teríamos que enfrentar as situações por mais dolorosas e adversas que fossem, pois nos encontramos na mesma situação que esses jovens se encontravam; resta-nos aderirmos ao mundo e acompanhá-lo, nos jogando na idolatria e a todos os prazeres que ele nos oferece, e que nos dão condições momentâneas e momentos prazerosos, mas que são de maior interesse do rei. O qual da todos os materialismos que desejamos, todos os prazeres mundanos que são abomináveis a Deus, privando-nos da nossa entrada e participação no reino eteno do Deus vivo, a quem devemos toda honra e gló ria, e sermos assim banidos do reino de Deus, e termos como recompensa a nossa condenação que é a morte de nossa alma que será lançada no lago de fogo, onde haverá gritos de dor e rangido de dentes para toda eternidade, este é o fim de todos os que fizerem a vontade do rei e que cumprirem o seu decreto de Nabucodonosor, que representa o rei das trevas. A Daniel e seus amigos foi dado uma segunda chance, e eles fizeram a boa escolha, não considerando os benefícios que lhes foram oferecidos, e que no momento seria a única maneira de se livrar da morte na fornalha de fogo, pois esse era o decreto do rei para todos os que se aventurassem a desobedecê-lo, pois estava no auge de seu furor. No entanto houve uma resistência por parte de Daniel e seus amigos em obedecer ao mandato do rei; Mas eles criam que seu Deus teria uma recompensa para aqueles que se conservassem fiéis em não adorar a estátua.E esse Deus, que é o Deus eterno, no momento em que todos esperavam que eles estivessem queimados no fogo, deu a grande surpresa mostrando a todo povo, seu poder, em livrar seus servos fazendo com que os mesmos estivessem tranquilamente passeando em meio ao fogo, recebendo a assistência celestial que somente está destinada a aqueles que não se deixam influenciar por nada e por ninguém, por maior que sejam as dificuldades. Neste momento é que realmente Deus valoriza aos que lhe são fiéis e que nele crêem, oferecendo a destruição de seus corpos pela salvação de sua alma, garantida morada no reino eterno. Muitas vezes temos dificuldades em entender que Deus é soberano,e que é acima de toda e qualquer autoridade, seja terrena ou celestial. O governo de todos os líderes de negócios, religiões, políticas, ou quaisquer atos dirigidos pela razão humana são passageiros e se movem como a palha ao vento. Qualquer que estiver neste meio tem dificuldades em entender o propósito de Deus. Embora o homem seja livre em fazer que quiser, tendo seu livre arbítrio em qualquer escolha que a seu ver lhe seja favorável, ele sempre está abaixo da soberania de Deus. O povo cristão em nossos dias também vive sob preções de toda ordem, cercado por um mundo cheio de ignomínias de todas as espécies possíveis, cercado de falsos pregadores, homens dissimulados, só trabalhando em proveito próprio, querendo ser como estátuas de ouro, levando ao mundo a demonstração de poder, movidos por aparências enganadoras, sendo como estátuas formadas de diversos materiais, mas que não resistem a palavra da verdade, mostrando-se donos da mesma, não se baseando em nada nos ensinamentos bíblicos, somente procurando por todos os meios possíveis se enaltecer, querendo se mostrar como donos da verdade, porém desviam-se totalmente dos ensinamentos bíblicos, endeusando-se, caindo no mesmo erro cometido por Nabucodonosor. Que não conseguiu esconder a verdade, não conseguindo fazer com que a profecia que Deus revelara a Daniel viesse a se cumprir em todos os aspectos ora revelados. Na sua ganância em aparecer e demonstrar um poder que não é verdadeiro; Não mais interpretando os ensinamentos deixados por Cristo nas revelações bíblicas mostrando onde e como deve ser a atitude dos homens para se tornarem verdadeiros cristãos, e se verem livres do decreto de morte sobre os quais o homem acha-se sentenciado. Firmados-nos tais ensinamentos, e em nossa obediência, fidelidade e perseverança obteremos a salvação de nossas almas. Esses e outros atos foram observados por Daniel, e aprouve a Deus proporcionar-lhes a recompensa de suas atitudes, que mesmo mediante uma sentença de morte não se desviaram em nenhum momento das determinações por eles determinadas. É-nos possível vencermos e nos livrar da morte se agir como Daniel e seus amigos agiram. Eles assim agiram na sentença de morte, e no livramento que Deus lhes deu, conservando-se unidos e fiéis: Antes, durante e após todos os acontecimentos pelos quais passaram, e assim foram salvos e prósperos até o fim de seus dias
Após essa leitura já nos foi dado a conhecer bastante sobre a vida de Daniel e de seus fiéis amigos.
Seremos capazes de vencer as dificuldades que se nos apresentam em nossa vida, nesta nossa trajetória terrena? Se formos verdadeiramente fiéis e perseverarmos corajosamente mediante qualquer ameaça de morte de nosso corpo, seremos vitoriosos, e seremos recompensados pornossas atitudes, recebendo por recompensa o reino que está preparado somente aos vencedores como Daniel e seus amigos, com eles passaremos a desfrutar essa graça junto a Deus pai eterno para todo sempre, AMEM.

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