terça-feira, 19 de julho de 2011

A CRUCIFICAÇÃO

19 - 29

Estava ali um vaso cheio de vinagre
E encheram de vinagre uma esponja, e, pondo-a num hissope, lhe chegaram à boca.
E quando Jesus tomou o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Este, irmãos, foi o ato (uma profecia se cumpriu) proporcionando ao homem a graça de ter acesso ao paraíso, local por ele perdido pela desobediência à orientação do criador.
Deus criara o universo, e a cada criação, Ele via a mais absoluta perfeição.
Porém para cuidar, da sua infinita criação faltava alguém para cuidar, e assim aprouve-lhe criar o homem, decidiu Deus criar o homem do pó da terra, a qual já era de sua própria criação, achando, que ao homem deveria dar uma adjutora, assim a fez.
Deu ao homem toda guarda sobre tudo aquilo que havia no paraíso, porém, havia uma só advertência de Deus para com o homem: de toda árvore do jardim comerás livremente.
Mas da árvore da ciência do bem e do mal, desta não comerás; porque no dia em que dela comeres certamente morrerás.
O homem desobedeceu à orientação do senhor, e assim foi expulso do paraíso.
Este foi o pecado do homem que o levou a condenação eterna.
Deus quando criou o homem tinha um projeto para o mesmo, que pela desobediência foi interrompido.
Aqui nós podemos ver a misericórdia de Deus.
Havia uma só maneira para o homem ser liberto da condenação, que ele sobre si carregava.
Assim como por um homem, o mesmo havia sido condenado à morte, somente a vida de um inocente, vencendo a morte poderia salvá-lo.
Não havia inocente na face da terra, pois todos estavam sobre o jugo da condenação, pela desobediência do homem.
Assim coube a Deus, mandar Seu filho unigênito, vir ao mundo, nascer como homem, passar por todos os sofrimentos que o homem pela sua desobediência havia sido condenado.
Porém isto não era suficiente, era necessário que o inocente morresse para que o condenado pudesse ter vida, anulando assim a condenação que sobre ele existia. Este inocente que por nós morreu foi Jesus o filho de Deus, Aquele que veio ao mundo, mas que o mundo não reconheceu, condenando-o a morte, da maneira mais cruel, pregando-o na cruz onde inocentemente derramou seu precioso sangue para que o homem pudesse ter vida.
Eis que, cumpriu-se o projeto de Deus, no momento que Jesus disse: está tudo consumado, e assim expirou.
O véu do templo se rasgou de alto a baixo, dando ao homem acesso ao Santo dos Santos que antes da morte de Jesus só era permitido ao sumo sacerdote. Tipifica este ato a abertura das portas do céu, se tornando possível pelo supremo sacrifício daquele que veio ao mundo, sendo traído, julgado, morto e sepultado, e que ao terceiro dia ressuscitou, estando hoje junto ao Pai nos preparando morada para todo sempre.

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